sábado, 30 de julho de 2011

Quero ser político quando eu crescer.

Quero ser político quando eu crescer, mas até lá eu preciso de todos vocês. Eu preciso que vocês continuem assim, da exata forma como são, cultuando o carnaval e o futebol, as mulheres fruta e demais "beldades" que são grandes formadoras de opinião. Eu preciso que por favor continuem indo para escola e aprendendo apenas o pior, como por exemplo que o crime compensa, que não deve respeitar o seu próximo, afinal ele é só o seu próximo. Eu preciso de vocês assim: imediatistas, atuando sempre em causa própria, esperando sempre "o que vão fazer sobre isso". Eu preciso de vocês indo a igreja e ouvindo cada vez mais o que a sua religião proibe, pois afinal foi deus quem disse. Eu preciso de vocês moralistas, mas com os outros, afinal com vocês é diferente. Eu quero que vocês continuem se divertindo, e por favor ouçam sempre músicas simples, de letras descomplicadas, que falem de amor, de sexo, de bebedeira, enfim de coisas que realmente importam, pois a vida já é séria demais para ficarem se preocupando com coisas "chatas". E acreditem, para que procurar a justiça, querer resolver as coisas que ou deus quis ou que só funcionam para os ricos. Mas se você acha que não pode me ajudar porque não se encaixa neste padrão passado, você está muito enganado. Primeiramente sinto em dizer, mas a culpa de tudo de ruim do nosso país é sua, pelo seu pessimismo e pela forma como você insiste sempre em ser diferente. Isso porque você tenta crescer honestamente e adquirindo conhecimento, mas você deixa os outros para trás. Você tem que se sentir culpado por todos que não deram bem na vida, mesmo tendo tido as mesmas chances que você, pois eles são vitimas suas. O que você pode fazer? Criemos programas assistencialistas para "ajudar" estas pessoas, lembre-se, elas são vitimas suas enquanto sociedade. Se o seu amigo se tornou criminoso foi pelo seu desdem, que só pensava em si mesmo... estudando, trabalhando tentando crescer, e seus amigos? Sinto por eles, mas você os abandonou. Criem formas de criticar sempre, mas só criticar, afinal só isso basta. Mas não crie resistência contra o que está longe de você, pois afinal se você está no Rio grande do sul, o que tem a ver com a seca no nordeste. Sejam então assim "concientes", e quando eu lhes procurar saberei o que lhes dizer para que vocês entendam. Muito obrigado.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Só.

Hoje lendo um site dedicado a perguntas e respostas, onde quem responde mais ganha mais pontos, me dei conta de uma coisa: as duvidas são tão simples e de tão facil escalarecimento que me preocupa não a falta de perspicácia dos participantes, mas a preguiça e falta de esforço deles. Num espaço tão rico quanto a internet onde se acham respostas para tudo, a pessoa pergunta coisas tão simplórias, que beira a idiotice.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

É...

O que assusta ao ler os jornais é a forma como a imprensa cria um universo cotidiano limitado, e pior ainda é saber que dá certo. A alienação do brasileiro é tão evidente que chega a ser absurda, como as pessoas podem cair dessa forma no que lhes é passado, isso é extremamente perigoso pois nossos "formadores de opinião" ou estão a serviço de alguém, ou não tem nada de útil a acrescentar, ou ainda o que é pior disvirtuam tudo.

terça-feira, 15 de março de 2011

que

A vida é exatamente o que torna as pessoas próximas ou distantes. A distância é determinada entre as pessoas não pelo espaço geográfico que as separa, mas pela convivência que passa não existir entre elas. É possível  se  estar muito longe, mesmo estando muito perto, da mesma forma se é possível estar sozinho no meio da multidão, pelo simples fato de não haver entre as pessoas laços de união. O que une as pessoas é o interesse, toda relação é interessada, nem que só apenas na presença do outro, o que também é interesse.

Amarrado.

O que assusta nos relacionamentos é como uma pessoa que não significava nada para a outra prova a esta que é necessária em sua vida, logo depois passa a ser parte da outra, no sentido literal da palavra, sendo neste ponto que se rompem os laços com o racional, pois a pessoa assume o papel de propriedade da outra, sendo que o sentimento pré existente é substituído pela condição de “seu”, a preocupação em agradar incessantemente é trocada pela pocessão, chegando as vezes ao extremo, eis que surge o desgaste, o “amor eterno” vira uma prisão, altamente vigiada e as torturas constantes por parte de quem rotula o outro como seu, como se este não tivesse saída, passam a condição de suplício, e num grito de silêncio a pessoa sobe até a superfície e busca a sua liberdade. Mas como animal gregário, para surpresa total, a pessoa volta para si e percebe que não vive sozinha, e pela busca do estereótipo do que se chama de pessoa ideal, cai novamente na mesma cilada.

quarta-feira, 9 de março de 2011

E se...

Enquanto buscamos o sucesso através das coisas que dizemos sermos colaboradores, como sua escola de carnaval, seu time, seu big brother favorito... o nosso insucesso continua constante e somos pessoas cada vez menores, para a glória de outros. Nos falta individualismo e racionalismo para vermos que estamos sendo enganados, compelidos a acreditar que o sucesso está fora de nós, mas é mentira o sucesso como forma de reconhecimento por parte dos outros não tem outro sentido que não o de nos alienar. O verdadeiro sucesso é o que parte do indivíduo, mas antes de tê-lo tem-se que aceitar a nossa posição no universo, sabendo que toda pessoa é um universo em si mesma. O nosso massacre público acontece com a nossa "condescendência"ao que nos ditam.

terça-feira, 8 de março de 2011

Eu, divagações...

                                                                              Assim foi.
                Tudo começou bem cedo, por volta de 31 anos atrás aproximadamente, ele cresceu junto da sua família em uma cidade do interior de minas chamada Rio Vermelho. Sua casa era humilde mais aconchegante, ficava situada na Travessa Francisco de Matos nº 15 e era muito movimentada, seu pai e sua mãe ajudavam todos os parentes que vinham do distrito onde nasceram, Pedra Menina, pessoas que vinham se casar se arrumavam na sua casa, mulheres que vinham ter seus filhos se hospedavam lá e também as pessoas que vinham se  consultar no hospital da cidade.
                                                                    Pois é...
                Os pensamentos vêm e me consomem então eu procuro alguém para poder dizer o que penso, mas só acho você pálido esguio, para poder em ti crivar cada letra das palavras que me assombram. O que se espera é poder suar frio pelas mãos, ter uma sensação estranha na boca do estomago, ficar sem palavras, ficar tímido como nunca; sentir que o outro é tão "maior" que nós, tão imponente, tão inatingível, tão intocável, e ao mesmo tempo diante de tanta fraqueza se sentir feliz só por estar ali, só por ouvir o outro, só por habitar o mesmo planeta no mesmo tempo. O que se quer é olhar no espelho e ver que os olhos brilham como nunca, e tudo é belo, tudo é satisfação. O que se quer é ter a esperança de estar com outro, ouvi-lo, enfim o que se quer é a satisfação pelo simples fato do outro existir. O que se oferece é um olhar esperançoso e inocente, atenção irrestrita, carinho dedicação e talvez 21 gr's...
                                       Convenientemente.
                O mesmo artifício que torna os homens livres e protegidos de eventuais arbitrariedades do estado suscita também o uso indiscriminado destas garantias em proveito próprio do indivíduo quando este cria uma cultura de vitimização se valendo do excesso de garantismo.
                A historia do homem tem sido escrita com base nos desafios que este faz a Deus, pois é quase tudo antes inexplicável, em nome de Deus.

Porque as coisas são assim?

  A pergunta correta talvez fosse: quem culpar ? estamos sempre procurando culpados para nossos fracassos, mas o que esquecemos é que na realidade somos nós mesmos que fazemos nossas escolhas. Deus, se é que ele existe, deve ter coisas mais importantes para fazer do que se preocupar com nossas banalidades, então não é culpa dele, nem tão pouco do governo, e que sá dos pais. O que falta é hombridade, é brio para se posicionar como autor do erro que provocou as consequências sofridas.
   Não se deve esperar tanto das pessoas pois se nascemos e morremos sozinhos, porque nos apoiarmos tanto nos outros, " o seu problema, é problema seu", aprenda a resolvê-lo sozinho e faça melhor as suas escolhas.